Mais um artigo onde a nossa bem conhecida Rosário Costa dá o seu contributo com algumas referência à forma de trabalhar do The LEGO Group.
Fica o excerto sobre o seu testemunho:
Pode o design salvar ou destruir uma empresa?
Três designers e um gestor de marketing de São João da Madeira abrem o coração e partilham experiências. Rosário Costa, directora de Design da Lego, avisa que o design tem “muita força”.
Rosário Costa é directora de Design da Lego na Dinamarca. Avisaram-na logo que pôs os pés na Lego: “Vai levar um ano a saber o que é ser designer na Lego”. Passou um ano em formação, a perceber o trabalho em equipa, a interiorizar a cultura e filosofia da empresa. Rosário nasceu em São João da Madeira, estudou na Soares dos Reis, no Porto, seguiu para a Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha e partiu para Copenhaga para estudar Design pelo Erasmus. Há 17 anos entrou na casa mãe da Lego. Na sua primeira conferência em Portugal, na cidade onde nasceu, em São João da Madeira, a designer partilhou a sua experiência no debate Qual o Papel do Design nas Estratégias de Sucesso das Empresas e que juntou quatro são-joanenses na Oliva Creative Factory.
Rosário Costa conhece bem os cantos à casa que emprega quase 14.000 trabalhadores. Dá conferências em várias partes do mundo sobre a empresa que mantém o segredo daquele clique que se escuta quando duas peças Lego se encaixam e que garante a qualidade do produto. O papel dos designers não escapa nas suas intervenções. São mais de 180 na Lego. “O design tem muita força na empresa. Devido ao investimento no design, a Lego teve um crescimento consecutivo nos últimos nove anos”, revelou. E quem cria precisa de motivação, de ambientes estimulantes. “Os designers também precisam de ser estimulados. É preciso investir na educação do design para perceber o processo da empresa, mas a empresa também tem de se adaptar”.
O artigo completo pode ser lido em:
Pode o Design Salvar ou Destruir uma Empresa"in Público - P3, 29/09/2014" Quando li o título estava a espera de algo mais aprofundado, mas desconheço se terá saído algum artigo mais alargado numa edição em papel.