E vocês? Como era? De que se lembram?

[ztp]

Este manto de núveis cinzento claras, a esbranquiçar o horizonte próximo, tudo incolor, faz-me uma grande nostalgia de tempos passados. Tempos já quase surreais, escuros, e só não são também incolores, porque eram passados a construir com Lego. Tardes inteiras de volta do mesmo punhado de peças espalhado em cima da cama coberta com uma colcha também às cores que tornava a procura daquela peça, que sabia que tinha, uma aventura muitas vezes desesperante!
Naves, bases, carros, guindastes, casas - esforços de transcrição de ideias que trazia de passeios com os meus pais, os quais ansiava sempre que acabassem depressa de modo a poder continuar a minha empreitada.
Infelizmente não tenho memórias muito mais vivas desses tempos, situações concretas subiram há muito a aquelas núvens ficando no entanto as sensações, a pesquisa, o engenho, o alcançar, o ir mostrar à mãe - e muitas vezes escaqueirar-se no chão pelo caminho...

E vocês? Como era? De que se lembram?

[nuno2500]

Boa ZTP...aqui vai:

A Vão da escada

O vão da escada, ou patim era um local de eleição. Fresco de Verão, abrigado de Inverno era palco de diversas brincadeiras. No corrimão do rés-do chão, prendiam-se os cabos que haviam de levar o teleférico até ao primeiro andar. Motorizado por um motor de 4,5v era inteiramente construído de Lego, excepto os cabos naturalmente. Em frente às caixas do correio, a cidade. Comunitária como hoje, incluía Lego de todo o pessoal lá da rua. Uns mais, outros menos, outros iam ficando com menos enquanto outros iam ficando com mais...nos bolsos. As baseplates eram minhas, pelo menos lembro-me de doze. Emprestei-as a um parvalhão quando estava a entrar na Dark Age...e nunca mais as vi. Quando a cidade nos cansava vinha o Espaço 1999. Águias e Alpha que nem sabiam que já eram Mocs...Alô Alan? John chama, estás à escuta? A base era pequena, 48 por 48 mas servia. A baseplate ainda existe e está a ser usada pela Rita.
De vez em quando, zangávamos-nos uns com os outros: "Nunca mais sou teu amigo". Zás, num instante o Lego era recolhido do vão da escada e voltava a casa do dono. Passada a memória da zanga, dava-se início ao processo de reconstrução.

O Lancil

Como toda a gente sabe, a Vaillant era a equipa mais forte no lancil do passeio. Os seus carros tinham os eixos mais direitos, as carroçarias mais aerodinâmicas, o design mais bonito. Em número de dois, os carros formavam as equipas que competiam no lancil com um sistema de pontuação igual ao da Formula 1. A partida ainda hoje se reconhece, junto àquele bocado partido em frente à janela da minha avó. A meta era quase em frente à casa do Sr Frade, o avô do Pedro do Sr Frade. Regras simples: Um empurrão por piloto, à vez. O carro ficava onde parava. Se caísse para a estrada, voltava para trás, se passasse para fora da primeira fiada de pedras da calçada, tinha destino semelhante. Bem, quase me esquecia de dizer...tudo em Lego, claro.



O Quarto, o guarda-fatos e a Luísa

Quando não estava na escada, a minha cidade estava no chão do quarto. Era rodeada por belíssimos carris azuis com dois desvios que davam origem a dois ramais. Um comboio de mercadorias e outro de passageiros asseguravam os transportes. O percurso, além de contornar a cidade, seguia por baixo dos guarda-fatos que tinham sido colocados no meu quarto porque não cabiam em mais lado nenhum. Na verdade até davam jeito pois mesmo de dia era possível ver a luz de 4,5v que iluminava o caminho à locomotiva. Enfim, a cidade do quarto tinha todos os problemas que as cidades de quarto têm - ocupava espaço a quem queria passar, não deixava que se aspirasse em condições e "gastava" muitas pilhas de 1,5v.

Ah, a Luísa, pois. Deixem lá...a Luísa ia lá a casa fazer a limpeza e...partia-me a cidade toda, a grande bruxa!!


"Os brinquedos vão para os meninos que precisam".

Meio inexplicavelmente, ou não, não me resta quase nada. É daí que aparece a frase "Quem é que me gamou os Legos?'" junto do meu avatar. Lembro-me de ter ouvido qualquer coisa quando comecei a achar que já era crescido...

"Os brinquedos vão para os meninos que precisam".

[marcosbessa]

"O primeiro presente que eu me recordo de ter recebido foi LEGO: o set 6552. Desde então, durante anos, os presentes que pedia eram LEGO. Dos meus primos, com quem brincava, sempre fui o único que realmente amava brincar com LEGO, mas muitos deles também gostavam e passámos horas e horas a brincar...

Eu era o único que tinha LEGO, então vinham sempre para minha casa. Lá fora no pátio, ou mesmo na mesa da cozinha, na sala ou no meu quarto, lá aterrávamos nós com o meu cesto de LEGO (semelhante ao da imagem), que media à volta de 50cm x 35cm.

Não tive muito LEGO em miúdo, mas ainda assim tinha o suficiente para construir tudo o que queria. É incrível como agora o nível de insatisfação é tão ridiculamente superior! O que eu quero dizer com isto é que quando era miúdo as pouquíssimas peças que tinha chegavam para construir uma casa, um carro (ou dois, ou três...), um castelo, um avião, um barco, um laboratório de agentes especiais cheios de gadgets e portas que deslizavam... Não tudo junto obviamente, mas nunca me faltavam peças! Nunca sentia que tinha de ter aquela peça específica para a minha criação ficar perfeita! Depois de crescido - e de me ter tornado num ABOL* - todas as peças que tinha nunca eram suficientes! As compras no BrickLink eram uma constante!

(...)"

Continua em marcosbessa.blogspot.com!

Alonguei-me de tal forma nas palavras que se justificou a criação de um post novo no blog!

[Diaaabo]

Tópico muito interessante!

Toda a vida me lembro de ter Lego à minha volta. Comecei com o Duplo, e aos 5/6 anos passei para o System. As primeiras coisas que tive foram um 6268 que teve de ser o meu primo a montar, pois na altura era demasiado pequeno; e um 6090 que recebi quando fiz 6 anos. Lembro-me de estar no Feira Nova de Évora com a minha mãe, a olhar para a montra da loja de brinquedos, e ela aponta para um 6008 e pergunta "Queres que a mãe compre um cavaleiro do Rei Artur pra ti?", devia ter 5 anos

Como em miúdo nunca tive grandes amizades, o Lego era o meu mundo à parte... tinha uma pequena sala só para os brinquedos e andava sempre a construir e a destruír. Depois fazia batalhas entre os medievais, os indios e os piratas, mandava os astronautas à ilha salvar os indios, metia os minifigs todos dentro dum templo egípcio dos Adventurers a adorar o faraó... O meu tema de eleição, Star Wars, só apareceu quase no início da minha Dark Age, mas lembro-me de fazer grandes swooshes com as naves, ao ponto de as atirar umas contra as outras e de fazer pequenas feridas nas mãos à pála disso tinha também a mania quase OCD de ter cuidado para não juntar peças Star Wars com o restante Lego, porque a partir do momento em que eu começava a espalhar peças, raramente conseguia reunir tudo decentemente, ou pelo menos dava muito mais trabalho se eu quisesse reconstruir algum set concreto.

Além daquela sala dos brinquedos, e sobretudo após o divórcio dos meus pais, passava o serão num tapete em frente à lareira rodeado de ABS. Quando ia de férias, todos os anos para o raio da Lagoa de Sto André durante um mês, eu TINHA que levar Lego comigo, caso contrário morria de aborrecimento

Quando queria comprar algum modelo específico, sobretudo se fosse mais caro, andava a extorquir regatear com os meus pais de todas as maneiras possíveis: se tiver "satisfaz bastante" no teste, dás-me 500$; se tiver "excelente", dás-me 1000$; se lavar e aspirar o carro dás-me 500$... como sempre fui muito poupado, lá ia amealhando os trocos que podia e mesmo que demorasse meses, lá conseguia comprar os sets mais desejados

Não sei bem que idade teria, mas sei que a partir de determinada altura a minha mãe juntou todos os Duplo e deu ao jardim de infância lá da terra porque eu já não brincava... sim, foi preciso sair da Dark Age para descobrir que as peças eram compatíveis com System o resto nunca ninguém se atreveu a querer mandar fora ou dar a alguém... após os meus 12/13 anos ficou tudo encaixotado dentro dum armário até ao Verão passado, com algumas coisas que se perderam na casa do meu pai e que não consegui recuperar.

[nunofilipe72]

A minha história com o LEGO é muito semelhante às vossas, houve um dia que alguém me ofereceu um 485 (do qual ainda tenho algumas peças soltas) ... e apartir daí....
Claro que com muitas peças gamadas ao Zé Arlindo e ao Miguelito, mas principalmente à minha prima Ana
Do vão das escadas da minha avó, onde fiz corridas até o sol se pôr ,do vaso enorme que lá havia, que era o troço em terra (antes os ralis eram mistos, como o de Portugal, primeiro dia de asfalto, 2º e 3º...e ainda me lembro de haver o 4º dia, em terra),  e onde também dei o meu primeiro beijo à nela...ou foi à paula  cristina  ..bom... acho q foi a uma delas...lololol

Mas lembro-me uma "estória" com o LEGO, lá na terrinha ,em Alpedrinha...

Estava eu a brincar com o LEGO e desata a cair a maiores pedras de gelo q alguma vez vi

O telhado dessa varanda era (ainda é, embora já a casa não seja nossa) daquela chapa verde

Agora imaginem pedras de gelo com o tamanho de maçãs a cair naquilo, apanhei um cagaço valente...

Caiem as primeiras, e vêm os meus pais ao berros do andar de baixo, a perguntar o que eu estava a fazer com o LEGO...

Eu já muito espandado na janela a dizer - não fui eu, não fui eu, é lá fora...
a minha mãe endireita-se e diz com aquela cara q toda a gente sabe "NUNOOOOO FILIPE".... ihhhh  quando a seguir ao primeiro nome, vinha o segundo...fuck..... era melhor fugir

Sorte que caí na hora uma pedra daquelas valentes com um tal estrondo q os meus pais ficaram brancos q nem cal.... eu só me lembro de dizer...-tão a ver, tão a ver...é lá fora !!!!

Bom, começa a chover  pedra cada vez mais, nunca tal tinha visto, nem nunca mais voltei a ver...

Passa a tempestade, sai toda a gente para a rua a ver os estragos (lembro-me do nosso fiat ritmo, 1ª série, ficar com a tinta como "pele de laranja" das pedradas q levou )

Bem, e lá depois, passado um bom  bocado, oiço os meus pais a dizerem ao vizinho..... "pensava que era o puto a atirar as peças ao tecto!!" 

..... e eu a pensar...wtf... eu??? eu a estragar as minhas peças??

[MariaSofia]

A minha historia com o Lego vem desde sempre na minha vida, o meu padrinho sempre achou que era o melhor brinquedo para me oferecer.
O 1º que recebi dele foi o 3654 e logo a seguir o 1051
Por isso todos os aniversários e sempre no natal recebia Lego. Sempre brinquei muito principalmente porque também tinha playmobil e aproveitava para fazer casas brincar com os bonecos.
Acho que foi perto dos 13 / 14 anos que deixei de brincar e o balde de 25 lts de legos ficou cheio e sem uso até 2005 quando fui buscar as minhas coisas a casa da minha mãe e descobri o balde....
Pronto a partir dai já sabem a historia toda, pois em 2006 registei-me neste forum maravilhoso e conheci gente que vou guardar para o resto da minha vida, e tudo graças ao Lego

[Americo Verde]

Bem, sempre tive LEGO por perto, apesar de não ser o brinquedo predilecto lá de casa.
O meu pai esteve uns valentes ano na Alemanha então o brinquedo era o Playmobil. Sempre que trazia o Palymobil, trazia também uns baldes de LEGO para a gente fazer as cidades e as casas para eles.
O pátio de casa tinha imensas peças já riscadas de tanto uso e de tanta chuva apanharem mas andavam lá sempre para as nossas construções mirabolantes.

Durante anos foi assim a história... até que apareceu o meu primo mais novo, que esse sim já tinha os minifg´s e  set´s de polícias, bombeiros, etc.
A minha infância foi percorrida pelas cidades playmobil/LEGO e andava sempre de casa em casa para fazermos as cidades mais fixes com armadilhas para os minifig´s e playmobil.

Até aos 10/12 anos foi assim... depois não me lembro muito de brincar em minha casa. Lembro-me sim entre os 12/15 anos ir até à casa de um amigo meu montar as cidades, desta vez só LEGO Era uma cidade impecável!

Depois esmoreceu o gosto pelo LEGO até 2004 e aí sim... Aparece novamente o bichinho e assumi o LEGO como hobby... depois disso está visto o resultado até agora!

[Eínon]

Desde 1957-9 que a minha família tem "Legos". Neste caso, mantenho o nome Legos por uma questão de herança cultural com mais de 50 anos. 
O meu tio teve alguns nessa altura, que depois passaram para o meu pai, daí para os meus primos até eu ter decidido nascer. Durante as várias gerações, cada um contribuiu com mais e mais peças...
Até aos três anos usava os tradicionais Duplo, que montava com a minha irmã gémea. De referir que essas peças ainda me são muito úteis nos dias de hoje e uso-as com frequência.

Quando tinha 2-3 anos, já estava em construção a minha casa actual e tinha ido lá ver como andava a obra no meu dia de anos. Para minha surpresa recebi a minha primeira caixa system, uma caixa vermelha cheia de divisórias para as diversas cores. A minha irmã recebeu uma idêntica. Dias depois recebe-mos o caixote de família com todas as peças Lego adquiridas ao longo de décadas. Em pouco tempo, eu e a minha irmã já tinha-mos construído cidades que ocupavam o meu quarto todo.

Entre os 3 e os 9 anos, recebia Legos em doses industriais no natal, anos e páscoa. Era raro receber fora dessa época (só quando ia ao dentista e recebi o 6340 pela epopeia de ter tirado um dente). Também ganhei o meu 6339 quando estive no hospital.
Na terra dos meus avós tinha um 6540 (que também não durou muito). Os sets originais da LEGO raramente ficavam montados mais de 1 ou 2 meses, porque eu queria sempre montar os sets alternativos (ou caia-lhes em cima uma cadeira, como aconteceu ao meu 6571, ainda não perdoei a minha irmã por me ter feito aquilo...)
Possivelmente o último set que recebi das minhas tias foi o 6271, que me ofereceram em 1997. Este set estava bem á vista numa livraria desde que tinha saído em 1992 até a minha madrinha mo comprar. Toda a gente pensava que este seria o meu último LEGO... mal sabiam que fez explodir o meu interesse por eles para toda a vida.

A partir deste ponto e graças inteiramente a este navio (que ainda mantenho, embora fortemente modificado), criei a história da minha civilização, que continua até aos dias de hoje e que mantém sempre ligado aos "Legos".
Em 1997, por alturas do nascimento da minha irmã mais nova, houve um desastre num teste de matemática e os meus Legos foram transferidos para o Sotão. Apesar de ter recuperado a matemática pouco depois, os Legos ficaram no Sotão até aos dias de hoje.

Eínon

Eínon

[El_gordo]

Não me lembro de não ter LEGO

Pode parecer um abuso, mas não tenho memória de não ter LEGO por perto. Quando era pequenino tinha DUPLO (recordo-me claramente de receber o 2700, mas antes disso houve outros sets menos distintos), e o 530 foi a primeira amostra de peças tradicionais a entrar lá em casa. Na ocasião fiquei orgulhoso - na embalagem dizia 5 anos e eu penso que ainda nem tinha feito 4! Mas de qualquer forma eu já brincava com BASIC no infantário, criando circuitos para os carrinhos da Matchbox.
Lembro-me da 3710 vermelha que logo nesse dia caiu pela ranhura do travão de mão do Mazda. Nãaaao!!!
Lembro-me de me darem uma 6688. Uau! E uns meses depois... outra. Fiquei confuso: "Mãe, pode ter-se dois Legos iguais?"
Lembro-me de receber o 6522 no hospital - foi a primeira coisa que o meu pai conseguiu comprar para mim em Lisboa, quando soube que eu tinha sido internado. Lembro-me de o meu avô ver o meu ar de felicidade com aquilo, e ir a correr comprar o 6386.
Lembro-me do meu 4010 ficar subitamente inutilizado, quando a 73090b perdeu o seu chumbo 
Lembro-me de ir ao supermercado no Natal de 1989, à procura de um 6395, e sair de lá com um gigantesco 6285, que montei de pijama na sala de estar. O preterido só o consegui comprar 15 anos depois.
Lembro-me de levar castelos para a escola primária, e de os montar num patamar frio em dias de invernia, com vários colegas a fazer batalhas épicas.
Lembro-me de usar um casco LEGO para demonstrar o princípio de Arquimedes numa aula de ciências, no 6º ano.
Lembro-me de receber o 4563.
Lembro-me do incêndio no prédio, e de ficar estarrecido com a perspectiva de o meu LEGO derreter.
Lembro-me do dia de aniversário em que enchi um carrinho do TrU com caixas de comboio LEGO.
Lembro-me do ano em que só comprei um set. E por especial insistência!
Lembro-me de descobrir a kl.net (actuais Brickshelf + PICSL). O rest da malta ia ao mIRC, eu ia fazer downloads de instruções LEGO. Para disquetes, dezenas delas!

E entretanto já fiquei crescidinho...


Pedro

[Diaaabo]

Lembro-me do incêndio no prédio, e de ficar estarrecido com a perspectiva de o meu LEGO derreter.

Esta noite vou ter pesadelos só de me passar essa imagem pela cabeça

[Tito]

Bump!

Eu comecei com o 530: BASIC Building Set, contudo não me lembro de como ele foi parar à minha casa.

Lembro-me de andar com o LEGO por toda a casa, na rua, em cima da tampa da cisterna... Ainda hoje em dia o meu pai encontra peças na horta, a última foi a 2527 do 6265.

Lembro-me ter as peças dentro de um balde de alumínio. Lembro-me de despejar as peças todas em cima da cama para construir. Lembro do barulho que o balde fazia quando estava arrumar tudo de novo.

Lembro das horas que passava no corredor do LEGO da Makro enquanto os meus pais andavam às compras.

Lembro-me de fazer contas à vida para comprar peças avulso através dos manuais de serviço. E lembro-me de nunca o ter feito.

Lembro-me de sofrer com as folgas das hinges.

[nunosantos]

 Lembro-me de ter talvez menos de 6 anos, a minha mãe ia em excursões até Espanha ao sabado de amanhã, e quando chegava a noite trazia sempre um Lego.....os que foi trazendo ao longo dessas viagens foram:
- 368-1
- 456-1
- 661-1
- 711-1
Que recordações!! Lembro-me de eu e o meu irmão desmontar tudo e com a baseplate do 368-1, dividir a meio! para cada um ter a sua area de trabalho!

Lembro-me de aplicar elásticos as rodas para simular suspensões!!!!

Lembro-me de mais recentemente (20 anos) arrumar tudos os brinquedos e a mãe os dar ao filho de uma senhora Pelo menos fez mais uma criança feliz, mas tb o faria agora!!!

[veinesse]

Eu e os meus irmãos começamos por ter um balde de duplo, que levou rapidamente um acrescento de peças basic. Fazíamos casas e carros para os bonecos da Playmobil.

Contudo, o primeiro set que me foi oferecido e que realmente me fez apaixonar pela LEGO foi o 6416, Poolside Paradise! Não tinha grandes peças, é uma verdade, mas tinha algo que até então nunca me tinha chegado à mão: minifiguras! E tinha copos, e uma espécie de cozinha, e um papagaio Era um set com construções alternativas, que percorri inúmeras vezes até começar a acrescentar peças do balde para criar coisas novas e diferentes. Depois do sucesso que foi esse set lá em casa, seguiram-se rapidamente mais alguns como prendas de Natal, da mesma linha. Em casa não tínhamos assim tantos sets quanto isso, mas constumavamos passar férias em casa de um primo nosso que, esse sim, tinha o quarto recheado! E foi em casa dele que descobri a linha dos piratas

Entretanto, andava o meu irmão mais novo a receber os primeiros sets do Harry Potter quando eu saí de casa e fui morar sozinha. Passei nessa altura uns valentes anos sem tocar em peças. Tudo o que tínhamos em casa dos nossos pais foi "despachado" para algum sítio, algures numa das muitas mudanças de casa, não tendo assim hipótese de guardar certos sets como recordação, para grande pena minha. Passei quase uma década numa espécie de dark age, não por o gosto ter esmorecido mas porque pura e simplesmente não tinha mesmo hipótese, em termos financeiros, de comprar fosse o que fosse da LEGO.

Entretanto a vida mudou (e melhorou), e com o nascimento do meu primeiro filho já tinha uma "desculpa" para poder comprar um set ou outro de vez em quando

Agora tudo é diferente, felizmente. Há cerca de 3 anos pude, finalmente, comprar o primeiro set realmente para mim: o 10243, e tudo mudou entretanto. A minha criança interior agradece, a minha carteira não 

[ztp]

Como já falei nisto há quase 7 anos, , fica uma foto que recuperei há pouco tempo:


20170104 123556 s11413 by José Proença, on Flickr