Padaria Alien
Desta vez não há texto de introdução MOC. Não me lembrei de nenhum conto que envolvesse a D. Gertrudes e o menino Carlinhos na padaria do Sr. Zé. Tentei fazer uma cena o mais normal possível com o Carlinhos a pedir uma moeda à mãe para a máquina de doces. Mas gostaria de partilhar convosco um episódio real. Como alguns sabem, também eu sou um Alien. Já dizia o Sr. Gordon Sumner, aka Sting, numa canção: I'm an alien, I'm a little alien. I'm an english man in new york.
No meu caso, sou um mouro na invicta. Mudei de Lisboa para o Porto com 30 anos de idade. Há aproximadamente 10 anos entrei numa padaria em Campanhã para comer qualquer coisa. Perdão, no Porto diz-se pão quente, não se diz padaria. Veio a senhora ao balcão. Perdão novamente, a menina, apesar dela ter mais de 60 anos.
"-Sin-em? O que bái ser?"
Olhei para a vitrina e pedi.
"-Quero uma merendinha, por favor?"
"-O quêe?"
"-Um lanche?"
"-Hain?"
"-Aquele!", disse eu apontando.
"-Ah.. um panike"
99 peças nesta prova. Houve muitas concessões a fazer: os cortinados tiveram que sair; as prateleiras atrás do balcão onde iriam estar expostos mais bolos e os meus pães de 5€ comprados em Skaerbaek; detalhes da parede; alguns doces da vitrina.
Optei por manter a máquina de gomas (13 peças!) e o chão em xadrez (15 peças!)
Como já vem sendo habitual, ficheiro LDR desta prova
aqui.
Esta construção, como a da 4ª Prova, começou pela idealização das minifigs. Só depois foi criado o cenário para as colocar. Na galeria do
Flickr tem fotos das personagens usadas na construção: O Sr. Zé, a D. Gertrudes e o menino Carlinhos.