Algures num mundo remoto existe a carnivorae herba (planta carnívora), cujo apetite insaciável só é saciado pelos incautos que dela se aproximam. Possui um núcleo constituído por quatro estames com afiados dentes que se abrem para abocanhar desde as mais pequenas presas, até presas maiores. No seu centro uma negra protuberância emerge cheia de tentáculos que ajudam a segurar a presa enquanto os sucos que a mesma liberta digerem a presa.
Para se proteger dos animais predadores das suas tenras folhas cor de sangue, o seu caule tem várias folhas cravejadas de espinhos venenosos e até projeções carnudas, com a forma de dentes de elefante, que têm a particularidade de serem bioluminescentes.
Nem de noite as presas/predadores estão a salvo ao se aproximarem desta planta!
É comum perto da mesma, ou até enrolada e camuflada nas suas folhas, aparecer outro terrível animal destas paragens: a glacies ærugini (lagarta de gelo). Animal centípede com patas a imitarem folhas, que se camufla perfeitamente na planta e com a qual tem uma relação simbiótica. Alimentando-se de todos os pequenos animais que tentam subir a mesma para se alimentarem das folhas da carnivorae herba. E se por alguma razão, algum predador achar a cor dos segmentos da lagarta (vermelhos e cinzentos) interessante ao ponto de se aproximar para a saborear, a lagarta tem um trunfo na manga, ou melhor na cauda: um raio gelado que congela imediatamente o atacante.