Pequena descrição do MOC:
O Rei da Terra de Algures conheceu, em tempos, uma moçoila por quem se enfeitiçou (embora não literalmente). Porém, por acasos da vida, não quis o destino que eles ficassem juntos. A pobre moçoila, enfurecida pela mágoa de ter sido trocada, revelou-se uma mulher sem escrúpulos e vingativa: basicamente, e trocando por miúdos, transformou-se numa verdadeira Bruxa! Pronta para se vingar, nada nem ninguém foi capaz de a demover e o pior aconteceu: transformou o Rei em sapo (e nem o beijo da bela Rainha poderia acabar com aquele feitiço)! Claro está que a Bruxa não poderia passar impúne a um acto tão odiondo como este! Por isso, o cheiro pérfido de carne queimada foi sentido em plena praça pública, como demonstração do fim que viriam a ter todos aqueles que, como a Bruxa, ousassem perturbar o bem estar da Casa Real ou do povo em geral.
A razão deste MOC:
Criei este MOC para participar na categoria “Crime and Punishment” do CCC VI.
Maiores dificuldades:
Criar a população!!! Definitivamente… Tenho muito poucos minifigs do tema Castle (e grande parte dos poucos que agora tenho, não tinha na altura que terminei o MOC). De qualquer forma, acho que consegui, com algum esforço, disfarçar minimamente essa lacuna. Outra das dificuldades encontradas deteve-se com a disposição dos edifícios na praça. Segundo as regras do concurso, havia a limitação de 48×48 studs para a base, e como eu não queria excluir nenhum dos edifícios criados, acabou por ser impossível (sem que com isso comprometesse a visibilidade do MOC) não dispo-los paralelamente aos limites da baseplate. Alguma irregularidade nesse aspecto poderia ter dado um pouco mais de harmonia e realismo ao MOC (como veio a suceder com o “Just An Apple”).
Um pormenor que tiveste dificuldade em fazer e que te deu um prazer enorme em o conseguir ultrapassar ou uma técnica que utilizaste com particular satisfação:
Gostei particularmente do resultado final da fogueira, apesar de não ter ficado completamente satisfeito com a solução encontrada para a madeira.Também tive alguma dificuldade em fazer o telhado da igreja, quer pela escassez de peças na cor necessária, quer na falta de domínio de certas técnicas que cada vez mais se têm vindo a revelar preciosas. Gostei também bastante da forma como consegui criar o sino sem que este fosse demasiado grande.
Farás alterações / melhoramentos?
Não. Simplesmente porque o MOC já não está de pé. Entretanto precisei das peças e acabei por desmontá-lo. De qualquer forma não tinha intenção de o modificar/melhorar, visto que o seu propósito era mesmo participar no CCC VI.
Inspirações (se existem):
Nada em particular e muita coisa no geral… A “história” do MOC vêm dos contos de fadas, misturada com a História menos colorida dos tempos passados em que a justiça era feita em praça pública, de forma grotesca. Para os edifícios não me inspirei em nada em particular, no entanto fui tendo presente na memória algumas construções que havia observado na Internet, imagens de livros de História, etc..
Características, Medidas, nº de peças, peças raras (quais):
A base da construção principal (a punição) mede 48×48 studs, enquanto que a mais pequena (o crime) mede apenas 16×32 studs. Os interiores das casas não foram trabalhados, à excepção da casa preta (potencialmente a casa da Bruxa), visto que não havia interesse para o concurso, dado o limite de fotos.
Ainda não consigo fazer uma estimativa da quantidade de peças que uso nas minhas construções. Até hoje não precisei de ter esse tipo de cuidado. Também não me lembro de ter usado peças raras, no entanto usei algumas que se vêem apenas menos comummente nos MOCs que têm aparecido na praça: como os cálices em trans-green na taberna e as salsichas.