Pequena descrição do MOC:
Como o próprio nome indica trata-se de um Templo de uma Loja Maçónica, no momento da cerimónia de iniciação de um dos membros.
Tentei representar o maior número possivel de objectos e/ou imagens maçónicas.
Os Maçons chamar-lhe-iam “Símbolos de transformação”, por exemplo: a caveira representa a transformação final do Ser Humano, os dois cálices que conteriam enxonfre e sal, facilitam essa mesma transformação. A ampulheta é símbolo do poder transformador do tempo, as velas e o fogo representam o despertar da ignorância, ou seja, a iluminação.
Acima, provavelmente o mais conhecido símbolo, o esquadro e compasso com a letra G no centro, que representam: a rectidão (o esquadro) e também a acção do Homem sobre a matéria e sobre si mesmo; o compasso representa o espírito, o pensamento e o raciocínio. A letra G, no centro, além de ser a 7ª letra do alfabeto, é em Hebraíco, Gimel que se entende como “os deveres do homem para Deus e os seus semelhantes”, além de outros significados como Geometria, Génio, Grandeza, etc.
A sigla VITRIOL, é a abreviatura do mantra maçónico: Visita Interiora Terrae Rectificando Invenies Occultum Lapidem, que quer dizer: Visita o interior da terra, rectificando encontrarás a pedra oculta, ou seja, uma constante procura pela verdade…
No topo, o triângulo (símbolo da força a expandir-se) com o olho no centro, representando o ser supremo, o Arquitecto do Universo.
Ao lado, a gadanha não é um símbolo da morte, mas sim do ceifar das dádivas da Natureza. Do outro lado, a Rosa-Cruz, um dos principais simbolos do “Rito Escocês Antigo e Aceite”, é uma metáfora do espírito (a rosa) e a Cruz da matéria.
Por fim, no centro da sala, temos o chão em xadrez, como representação da dualidade Bem & Mal, Luz & trevas e a união pela Maçonaria. As colunas das três ordens arquitectónicas são o limite do Mundo criado, da vida e da morte, e são também uma representação das colunas do templo de Salomão.
O avental representa o trabalho e o malhete, ou pequeno martelo, é o emblema da vontade activa do trabalho e da força material.
A razão deste MOC:
Trata-se de uma construção para o Colossal Contest VII, na categoria “Religious Life”.
Maiores dificuldades:
Sem dúvida, a representação dos símbolos que tão característicos são destes espaços.
Um pormenor que tiveste dificuldade em fazer e que te deu um prazer enorme em o conseguir ultrapassar, ou uma técnica que utilizaste com particular satisfação:
Houve uma série de desafios, desde a ampulheta ao olho com o triângulo, passando pelo chão em diagonal…
Farás alterações / melhoramentos?
Ainda não sei, quem sabe se não será adaptado para uma cena no display de Castelo!?
Inspirações (se existem):
A principal fonte foi esta imagem de um templo em Tours:
Características, Medidas, nº de peças, peças raras (quais):
O MOC tem 36×33 stud’s e 22 brick’s de altura, não faço ideia do nº de peças, mas em tiles 1×1 e brick’s 1×2 foram algumas dezenas…
Peças raras, penso que não as há, pouco usuais talvez as tiles com as letras.