Metropolis é o nome de um projecto e standard criado pela Comunidade 0937 para organização de uma cidade comunitária. Vem substituir a Cidade Modular 0937. À semelhança do anterior, permite que construções individuais se juntem para formar uma cidade maior. No entanto inova do seu precedente ao permitir maior liberdade de construção e uma cidade mais orgânica.

Os módulos terão de ter dimensões múltiplas de 32 studs em cada eixo do plano horizontal; isto significa que 32×32, 32×64, 64×64, etc são combinações possíveis, mas 16×32 já não. Não há limite de altura. No entanto, para evitar que edifícios muito altos impeçam a visão global, usa-se como referência o Café Corner (não se trata duma obrigatoriedade).

Existem, de forma grosseira, dois tipos distintos de módulos: Cooperativo ou Individual.

Nos módulos cooperativos, os edifícios apresentam-se lado a lado (como numa rua) e estão fisicamente ligados entre si por um interface. Terão assim diversas combinações de frentes para estrada, outros prédios ou traseiras.

Nos módulos individuais a estrada pode contornar o módulo por inteiro. Não existe uma ligação sequencial com quaisquer eventuais vizinhos. Estes modulos permitem maior liberdade criativa no seu interior. Os módulos individuais não precisam de ser quadrangulares, mas qualquer formato não-quadrangular requer contacto prévio com a organização de qualquer montagem.

As ligações entre módulos cooperativos são feitas com bricks technic 1×2, posicionados tal e qual no Café Corner em relação aos limites da baseplate. INSERIR FOTO (lateral do Café Corner) Considera-se que no ponto de ligação da fachada principal o passeio deve ter 8 studs de largura - isto é, que a fachada deve estar recuada 8 studs em relação ao rebordo da baseplate. Isto não implica que essa largura do passeio se prolongue de forma regular no interior do módulo: a fachada pode avançar ou recuar dentro dum módulo. A largura mínima absoluta dum passeio é de um stud (nos diagramas deste artigo os mínimos indispensáveis de cada passeio aparecem marcados com tiles 1×1 brancas e vermelhas alternadas) Na teoria, existem 5 configurações possíveis para articular um módulo de 32×32: linear, canto, cruz, entroncamento (“T”) e terminal. Na prática, apenas as duas primeiras configurações funcionam sem complicar desnecessariamente. Convém ter presente que não é possível escolher os vizinhos!

Nesta configuração, o módulo típico apresenta vizinhos em 2 lados opostos, uma face de estrada e uma de traseiras. De notar que dentro das zonas definidas a liberdade é total. Só é necessário garantir que nas zonas de interface o módulo siga as regras:

• Posicionamento das interfaces de edifício através dos bricks 1×2 technic.
• Pelo menos um stud de largura de passeio.

Assim, a titulo de exemplo, uma possivel configuração de um módulo:<br />

Um módulo linear pode não ter logradouro, e ter ao invés passeio dos dois lados - isto é especialmente adequado ao uso em “quarteirões delgados”.

Nesta configuração, o módulo apresenta vizinhos em 2 lados perpendiculares, e 2 faces de estrada. Mais uma vez, é preciso apenas garantir a largura mínima dos passeios nas interfaces e os pontos de ligação para com os outros módulos.

Nesta configuração, o módulo tem vizinhos em 4 lados. Há várias combinações possíveis de lados com passeio e/ou logradouro. Esta configuração exige que haja pelo menos um módulo vizinho que seja terminal, pelo que não é 100% flexível.

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A configuração em entroncamento apresenta características análogas à configuração em cruz; a desvantagem é também a flexibilidade limitada.

A configuração terminal possui uma definição “aberta”, isto é, são apenas definidos mínimos comuns a todos os módulos deste tipo. Convém portanto explicar que apesar de o passeio “obrigatório” ser relativamente pequeno, ele pode na realidade contornar todo o edifício. O módulo terminal é especialmente adequado ao uso com módulos em cruz ou em entroncamento, ou ainda a “quarteirões delgados”, no caso de ter passeio em ambos os lados.

Um módulo individual está isolado em todos os lados, sendo portanto independente dos vizinhos. Será a solução ideal para edifícios que não se enquadrem no estilo e formato dos edifícios cooperativos. Exemplos de módulos individuais poderão ser: moradias grandes, jardins, parques de diversões, fábricas, estacionamentos, edifícios altos ou com configurações artísticas.

Para a construção deste módulo, pode-se usar um múltiplo de baseplates 32×32. O alinhamento das paredes do(s) edifício(s) deverão manter um afastamento de 4 studs em relação ao rebordo das baseplates; este afastamento é precisamente para vincar a vocação isolada do módulo.

INSERIR IMAGEM (destacando rebordo de 4 studs não edificáveis)

Para apresentação pública, a cidade será misturada com linhas de comboio. As rodovias podem assumir a configuração mais adequada à malha urbana que se pretenda criar. Serão tendencialmente apenas usadas as rodovias da Comunidade 0937; se alguém pretender incluir um arruamento próprio no seu módulo, deve informar o organizador na altura da inscrição. Podem ser pedidas rodovias aos participantes, se não forem suficientes as da Comunidade. As rodovias não terão passeio pavimentado nesta fase do projecto METROPOLIS. Havendo um dia a possibilidade de fazer essa pavimentação duma forma mais ou menos coerente, poderá rever-se esta nota.

Um quarteirão típico no projecto METROPOLIS é composto por duas fiadas de edifícios, costas com costas, com logradouro entre elas (64 studs de largura mínima). No entanto, pode suceder que haja quarteirões em que há edifícios com duas fachadas para ruas paralelas, sem logradouro no meio (criando um quarteirão com apenas 32 studs de largura). Isto são os chamados “quarteirões delgados”.

Um quarteirão pode apresentar um logradouro anormalmente grande por qualquer razão; assim, com 4 módulos de canto e 4 lineares, dispostos alternadamente, sobra no centro uma área de 32×32 que pode ser usada para fins diversos.

A montagem dos módulos é feita de acordo com uma planta previamente definida por um organizador. Os módulos são submetidos de acordo com um cronograma previamente anunciado.